A verdade sobre a obesidade abdominal

A verdade sobre a obesidade abdominal

 

 

Descubra os perigos da barriga grande

A barriga saliente preocupa muitos médicos. A obesidade abdominal, aquela gordurinha localizada na região abdominal, vai muito além de um problema estético.Ela é um sinal de alerta para diversos problemas de saúde , como:

  • Doenças cardiovasculares: Aumento do risco de infarto, derrame e pressão alta.
  • Diabetes tipo 2: A gordura abdominal interfere na ação da insulina, hormônio responsável por regular níveis de açúcar no sangue.
  • Alguns tipos de câncer: A gordura abdominal está associada a um maior risco de câncer de cólon, mama e próstata.
  • Problemas respiratórios: Aumento da dificuldade para respirar e ronco durante o sono.
  • Doenças hepáticas: A gordura no fígado , frequentemente associada à obesidade  abdominal , pode levar a cirrose.
  • Dificuldade de ereção e ejaculação: A obesidade pode causar desequilíbrio hormonal, o que pode dificultar a ereção e a ejaculação. Ainda pode comprometer o fluxo sanguíneo para a região peniana.
  • Compromete a produção de testosterona: A obesidade pode diminuir a produção de testosterona, o principal hormônio sexual masculino.

 A gordura abdominal é  perigosa

A gordura visceral que  envolve os órgãos , é a principal vilã. Ela libera substâncias inflamatórias que prejudicam o funcionamento do organismo e aumenta o risco de doenças.

O que fazer para perder a gordura da  barriga?

  • Alimentação equilibrada: Priorize alimentos que não são processados, açucares e gorduras saturadas.
  • Exercício físico regular: A atividade aeróbica e de força ajudam a queimar calorias e reduzir a gordura abdominal.
  • Sono de qualidade: Dormir bem é essencial para regular os hormônios que controlam o apetite e o metabolismo.
  • Redução do estresse: O estresse crônico pode levar ao aumento de cortisol, hormônio que estimula o acúmulo de gordura abdominal.

A redução da gordura abdominal é um processo gradual que exige mudanças de hábitos e acompanhamento profissional.

Por que a barriga grande é um problema para a saúde, segundo especialistas?

O acúmulo excessivo de gordura na região abdominal, popularmente conhecido como “barriga grande”, é uma preocupação significativa para especialistas em saúde. Isso ocorre porque a gordura abdominal não é apenas um problema estético, mas está diretamente ligada a riscos elevados de diversas doenças crônicas e complicações metabólicas.

Abaixo, explicamos detalhadamente por que a barriga grande é considerada um problema.

  1. Tipos de gordura abdominal

Existem dois tipos principais de gordura na região abdominal:

  • Gordura subcutânea: Localizada logo abaixo da pele. É a gordura que podemos “apertar” com os dedos. Embora menos prejudicial, em excesso, também pode contribuir para problemas de saúde.
  • Gordura visceral: Localizada mais profundamente, ao redor dos órgãos internos, como fígado, pâncreas e intestinos. Este tipo de gordura é mais perigoso, pois libera substâncias inflamatórias e está associada a um maior risco de doenças.
  1. A gordura visceral e a inflamação

A gordura visceral é metabolicamente ativa e libera substâncias chamadas citocinas inflamatórias (como a interleucina-6 e o fator de necrose tumoral-alfa). Essas substâncias:

  • Promovem inflamação crônica de baixo grau no corpo.
  • Contribuem para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e resistência à insulina.

Além disso, a gordura visceral pode liberar ácidos graxos livres na corrente sanguínea, aumentando os níveis de colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos, o que sobrecarrega o sistema cardiovascular.

  1. Riscos à saúde associados à barriga grande
  2. a) Doenças cardiovasculares

A gordura abdominal está diretamente ligada ao aumento do risco de hipertensão, aterosclerose (acúmulo de placas nas artérias) e infartos. Isso ocorre porque a gordura visceral afeta negativamente o metabolismo lipídico e aumenta a inflamação nos vasos sanguíneos.

  1. b) Diabetes tipo 2

O excesso de gordura abdominal está associado à resistência à insulina, condição em que as células do corpo não respondem adequadamente ao hormônio insulina, resultando em altos níveis de glicose no sangue. Isso pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.

  1. c) Síndrome metabólica

A barriga grande é um dos critérios para a síndrome metabólica, um conjunto de condições que inclui:

  • Pressão arterial elevada.
  • Níveis elevados de açúcar no sangue.
  • Excesso de gordura abdominal.
  • Níveis anormais de colesterol e triglicerídeos.

Essa síndrome aumenta significativamente o risco de doenças cardíacas, derrames e diabetes.

  1. d) Doenças hepáticas

A gordura visceral pode se acumular no fígado, levando à esteatose hepática não alcoólica (fígado gorduroso), que, se não tratada, pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado.

  1. e) Apneia do sono

O excesso de gordura abdominal pode pressionar o diafragma e as vias aéreas, aumentando o risco de apneia obstrutiva do sono, uma condição em que a respiração é interrompida durante o sono.

  1. f) Câncer

Estudos sugerem que a gordura visceral pode estar associada a um maior risco de certos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon e pâncreas, devido ao estado inflamatório crônico que ela provoca.

  1. Impacto na qualidade de vida

Além dos problemas de saúde, a barriga grande pode impactar negativamente a qualidade de vida, causando:

  • Dores lombares: O peso extra pode sobrecarregar a coluna e causar dores nas costas.
  • Fadiga e falta de energia: O excesso de peso abdominal pode dificultar atividades físicas e prejudicar o condicionamento físico.
  • Problemas de autoestima: Muitas pessoas relatam impacto emocional e psicológico devido à insatisfação com a aparência.
  1. Como medir o risco associado à gordura abdominal?

Especialistas recomendam medir a circunferência da cintura para avaliar os riscos relacionados à gordura abdominal. Os valores considerados preocupantes são:

  • Homens: Cintura maior que 94 cm.
  • Mulheres: Cintura maior que 80 cm.

Outra medida importante é a relação cintura-quadril (RCQ), que também ajuda a avaliar o risco cardiovascular.

  1. Como reduzir a gordura abdominal?

Para combater a barriga grande, especialistas recomendam:

  • Praticar exercícios físicos: Combinar exercícios aeróbicos (como caminhada, corrida ou ciclismo) com treinamento de força.
  • Adotar uma alimentação equilibrada: Reduzir o consumo de açúcar, carboidratos refinados e gorduras trans, e priorizar proteínas magras, fibras, frutas e vegetais.
  • Dormir bem: O sono inadequado está relacionado ao aumento da gordura abdominal.
  • Gerenciar o estresse: O estresse elevado pode aumentar os níveis de cortisol, hormônio que estimula o acúmulo de gordura visceral.

Conclusão

A barriga grande vai muito além de uma questão estética. Ela é um sinal de alerta para o risco de diversas condições de saúde, muitas das quais podem ser prevenidas ou controladas com mudanças no estilo de vida. Cuidar da saúde abdominal é um passo fundamental para garantir mais longevidade e qualidade de vida.

 

 

 

Elizabete Martins

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