Crianças com Seletividade Alimentar- Autismo

Crianças com Seletividade Alimentar- Autismo

Como Melhorar a Alimentação no Autismo

A seletividade alimentar infantil é uma preocupação constante para pais e cuidadores, mas quando se trata de crianças com autismo, o desafio pode ser ainda maior. A alimentação seletiva no Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma característica comum que pode impactar diretamente a nutrição infantil, comprometendo o crescimento e o desenvolvimento da criança.

O que é Seletividade Alimentar?

A seletividade alimentar ocorre quando a criança aceita um número muito restrito de alimentos, muitas vezes devido a fatores como textura dos alimentos, cor, cheiro ou sabor. Em crianças autistas, essa seletividade pode ser ainda mais intensa devido a hipersensibilidades sensoriais e comportamentais.

Por que a Seletividade Alimentar é Comum no Autismo?

Muitos fatores podem contribuir para a dieta restrita em crianças com autismo infantil, incluindo:

  • Hipersensibilidade sensorial: Muitas crianças com TEA têm uma percepção aumentada de gostos, cheiros e texturas, o que pode tornar certos alimentos saudáveis intoleráveis.
  • Preferências por rotina alimentar: Crianças com transtorno do espectro autista tendem a preferir previsibilidade e podem resistir a novos alimentos por serem diferentes do que já conhecem.
  • Dificuldades motoras orais: Algumas crianças com autismo podem ter dificuldades na mastigação e deglutição, limitando a variedade de alimentos nutritivos que conseguem consumir.
  • Questões emocionais e comportamentais: Mudanças no ambiente, estresse e ansiedade também podem afetar a aceitação da alimentação infantil saudável.

Impactos na Saúde e Desenvolvimento

A alimentação seletiva em crianças autistas pode levar a deficiências nutricionais, comprometendo o crescimento, o sistema imunológico e o desenvolvimento cognitivo. Garantir uma alimentação equilibrada para crianças com autismo é essencial para a saúde e qualidade de vida.

Estratégias para Melhorar a Aceitação de Alimentos

  1. Introdução gradual de novos alimentos: Apresente novos alimentos aos poucos, sem pressão.
  2. Exploração sensorial na alimentação: Permita que a criança toque, cheire e brinque com os alimentos antes de comê-los.
  3. Rotina alimentar estruturada: Ofereça as refeições em horários regulares e em um ambiente tranquilo.
  4. Modelagem alimentar: Os pais e cuidadores podem comer os alimentos saudáveis na frente da criança para incentivá-la.
  5. Uso de reforço positivo: Elogie pequenas conquistas na aceitação de novos alimentos para autistas.
  6. Adaptação de texturas e formatos: Teste diferentes maneiras de preparar os alimentos para tornar a experiência mais agradável.
  7. Acompanhamento profissional: Nutricionistas infantis, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos especializados podem ajudar na reeducação alimentar no autismo.
  8. Impactos na Saúde e Desenvolvimento

    A alimentação seletiva em crianças autistas pode levar a deficiências nutricionais, comprometendo o crescimento, o sistema imunológico e o desenvolvimento cognitivo. Garantir uma alimentação equilibrada para crianças com autismo é essencial para a saúde e qualidade de vida.

    Quebrando Mitos e Objeções

    Muitos pais enfrentam desafios ao tentar ampliar a aceitação de alimentos pelos filhos com autismo. Algumas objeções comuns incluem:

    • “Meu filho só come alimentos de uma cor específica.”
      Isso é um comportamento frequente no TEA. Uma estratégia é introduzir novos alimentos que tenham aparência semelhante aos que a criança já aceita. Aos poucos, novas cores e texturas podem ser adicionadas.
    • “Já tentei mudar a alimentação, mas ele se recusa a comer.”
      A recusa inicial é normal. A chave é a persistência e a apresentação repetida do alimento sem pressão. Estudos mostram que uma criança pode precisar ser exposta a um novo alimento mais de 10 vezes antes de aceitá-lo.
    • “Tenho medo que meu filho fique desnutrido.”
      Se a variedade de alimentos for extremamente limitada, um acompanhamento com nutricionista pode garantir que a criança receba todos os nutrientes necessários, mesmo que em formas alternativas, como vitaminas ou suplementos.

    Depoimentos de Mães que Enfrentaram esse Desafio

    Maria, mãe do Gabriel (5 anos)
    “Meu filho só aceitava alimentos crocantes, como biscoitos e batatas fritas. Com a ajuda de uma terapeuta ocupacional, conseguimos introduzir gradualmente legumes assados até ele aceitar cenoura e batata-doce. Foi um processo longo, mas valeu a pena.”

    Juliana, mãe da Alice (3 anos)
    “A Alice só comia iogurte e banana, e rejeitava tudo o que não fosse dessa textura. Aprendi a fazer vitaminas e misturar outros ingredientes aos poucos. Hoje, ela aceita até purês e alguns legumes!”

    Estratégias para Melhorar a Aceitação de Alimentos

    1. Introdução gradual de novos alimentos: Apresente novos alimentos aos poucos, sem pressão.
    2. Exploração sensorial na alimentação: Permita que a criança toque, cheire e brinque com os alimentos antes de comê-los.
    3. Rotina alimentar estruturada: Ofereça as refeições em horários regulares e em um ambiente tranquilo.
    4. Modelagem alimentar: Os pais e cuidadores podem comer os alimentos saudáveis na frente da criança para incentivá-la.
    5. Uso de reforço positivo: Elogie pequenas conquistas na aceitação de novos alimentos para autistas.
    6. Adaptação de texturas e formatos: Teste diferentes maneiras de preparar os alimentos para tornar a experiência mais agradável.
    7. Acompanhamento profissional: Nutricionistas infantis, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos especializados podem ajudar na reeducação alimentar no autismo.

    Conclusão

    A seletividade alimentar em crianças autistas é um desafio que exige paciência, estratégias individualizadas e acompanhamento especializado. Pequenos avanços devem ser celebrados, e o apoio de profissionais e família é essencial para promover uma alimentação mais variada e nutritiva.

    Se você enfrenta esse desafio com seu filho ou conhece alguém que precisa de ajuda, compartilhe este artigo para que mais famílias tenham acesso às informações e soluções sobre alimentação seletiva infantil no autismo!

     

 

 

 

Elizabete Martins

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